E toda esta alegria falsa
Estampada na cara da raça
Cega!
O decidido
Está corrompido
Não há abrigo
Podre poder
Surdo, feito porta
O som trágico corta
Atrofiando línguas
Nossas línguas!
Nos imitando
O lixo está por toda parte
Caxirola sem limite
E a menor cidade
Já se banha em agua ardente
O sangue não vale nada!
Há mães
Bichos
Fatos
e homens
Uma multidão pula de fronte a tela
E sela
Uma criança se atira da ponte
Outra atira num monte
Com fome, os gatos aliados aos cães
Se refastelam
E na balança, o ouro pesa
Somos uns covardes
Inconsequentes
A demência como anéis
Enfiados em todos os dedos
Credos
Ainda se pode ver um pássaro
Ave rapinando,
Sobrevoando
Precisamos do nosso medo
Nosso receio do fim poderá
e
Vencerá esta manhã de todos os últimos dias.
(tcbbtt)